A nossa escola é um local de ensinamentos valiosos, para toda a vida, não só de teorias complexas mas também de pequenos gestos que tornam grande a ajuda à nossa única e preciosa casa – o meio ambiente.
Uma luz que se apaga é uma vitória conseguida, é um passo mais à frente para a sustentabilidade do nosso Mundo e é esse o objetivo do nosso projeto – sensibilizar todos os membros da comunidade escolar para a poupança energética e criar medidas para que essa sustentabilidade passe de uma mera e longínqua utopia a algo concretizável, ao alcance de todos nós.
Vivemos num Mundo com horas marcadas, quotidianos estipulados, num frenesim sociocultural e tecnológico constante o que contribui, mesmo sem nos apercebermos, para a indiferença dos cidadãos para o meio ambiente: a nossa única e admirável casa que degradamos, a cada dia que passa.
A análise que fizemos acerca dos consumos energéticos a nível escolar dão-nos também uma boa base de informação para o que se passa com a generalidade da população local. Para além da análise dos dados factuais desses consumos o nosso projeto pretende desenvolver alternativas energéticas mais sustentáveis e menos prejudiciais no contexto ambiental presente, que é já tão alarmante.
Na nossa perspectiva a escola não é só um local onde nos ensinam apenas a importante e necessária teoria, é também um local de aprendizagens e práticas básicas, de pequenos mas significativos gestos que contribuem para a preservação do nosso planeta e que deve, por isso mesmo, dar o exemplo a todos os alunos de uma boa gestão dos recursos energéticos bem como ensinar formas de poupança de energia e alternativas sustentáveis do seu fornecimento.
Ao analisar as faturas de consumo energético em meio escolar verificámos:
A análise do consumo energético em meio escolar sugeriu-nos a seguinte reflexão e crítica:
A nossa escola em particular está bastante bem localizada, apresenta um razoável número de horas de sol por dia, o que permitiria um investimento de painéis solares que, a médio e longo prazo representariam uma significativa poupança, tanto a nível económico como ao nível da sustentabilidade dos recursos energéticos; sempre que possível os estores devem estar totalmente abertos, evitando acender luzes desnecessárias; deveria haver uma intrínseca política de poupança de energia nas escolas sem que esta comprometesse o normal funcionamento das atividades e recursos disponíveis, bem como palestras de sensibilização para a alarmante situação em que o nosso planeta se encontra; medidas corretivas em situações de evidente ”esbanjamento” de recursos; ter a preocupação de desligar os aparelhos informáticos após a sua utilização, nomeadamente computadores e projetores, não os deixando em standby, evitando consumo desnecessário de energia.
Não podemos estar à espera de que sejam sempre os outros a “mudar” e a melhorar o Mundo, uma autorresponsabilização é essencial para que possamos agir em conjunto e de facto, mudá-lo. A facilidade e acessibilidade de certos gestos (abrir um estore, desligar um computador em standby, entre outros) que contribuem para a tão desejada sustentabilidade ambiental têm de ser rapidamente executados. Um harmonioso equilíbrio entre desenvolvimento económico e ecologia traduzir-se-ia no desenvolvimento sustentável, para o qual todos sem exceção devemos contribuir. Trata-se da nossa casa, da nossa vida, do que somos e do que queremos vir a ser…
Nós apagámos a luz,
apaga-a tu também!
Todas as imagens foram retiradas do Google: “desenvolvimento e escola sustentável”
Ana Margarida Guerreiro, Erica Mota, Rita Bexiga